segunda-feira, 27 de agosto de 2012

OUTRA DA VALENTINA

 
No jogo da conquista a sinceridade não seduz! Mas a mentira…
É galanteadora…
Envolvente…

E No dia seguinte dá ressaca!
 

domingo, 8 de julho de 2012

DEIXE-ME EXPLICAR UMA COISA!





Deixe-me explicar uma coisa: Não é que eu tenho  pavio curto…
É que eu NÃO tenho pavio!


VALENTINA ASTERIX

domingo, 24 de junho de 2012

LEVO ESSE SORRISO, PORQUE JÁ CHOREI DEMAIS

meuolharfeminino.blogspot.com



Ando Devagar


Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso, porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir,
é preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
compreender a marcha, e ir tocando em frente
como um velho boiadeiro levando a boiada,
eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou,
de estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir,
é preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história,
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz,
e ser feliz
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir,
é preciso a chuva para florir
Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz,
e ser feliz.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Mais encantado que Walt Disney!



Gosto da simplicidade da vida....


Coisas descomplicadas...


Sabe....

Isso tá mais encantado que Walt Disney!



terça-feira, 8 de maio de 2012

DELEITE-SE




Beije!
Morda!
Sinta…
Pegue!
Deite!
Deseje…
Deleite-se…
Arrepie!
Contorça…
Force!
Lateje!
Ame!

terça-feira, 1 de maio de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A LOBA




Na Noite de lua cheia a sua libido fica a flor da pele.  Ela escolhe suas presas com requinte de crueldade. Começa a mutação. Um microvestido vermelho para mostrar seu par de pernas bem torneadas e bronzeadas de sol, para complementar, o salto alto e um decote de arrepiar!  Assustadoramente, ela encontra o olhar dele no meio da multidão. Uiva. Atrai a presa. Rosna. Beijos... Mordidas... Lambidas...  Para finalizar um Urro de prazer...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

De volta ao Jardim Florido


(continuação...)

No final da tarde: eu, Clarice e Cecília fomos dar uma volta pelo jardim. Sentamo-nos confortavelmente nas poltronas, ouço a campainha. Peço licença e vou à porta.

Quando abri, não pude conter a minha emoção:Charles Chaplin!
Ele falou que quando passou na calçada ao lado da cerca viva do jardim florido, não pode deixar de ouvir a nossa conversa, ficou tão encantado e pediu para fazer parte da nossa conversa.

Com enorme prazer e satisfação o convidei para entrar. E andamos até a pérgola, apresentei as minhas amigas e ele se instalou entre as duas, ficando de frente pra mim.

Olhou para Cecília, sorriu, voltou seu olhar pra mim… pedindo para continuarmos a nossa conversa….
Cecília tomou fôlego e disparou:

Tenho fases, como a lua. Fases de andar escondida, fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha.

Eu sorri, pois estávamos ainda continuando a nossa conversa. Clarice olha pra Charles e fala:

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

Entreolhamo-nos sorrindo e eu falei:

Eu sei quem eu sou, muitas vezes tenho medo dos meus pensamentos… Não posso dize-los pois minha alma é volúvel, depois que eu falo o que penso, faz parte de mim, da minha personalidade… mas isso não significa que penso hoje o mesmo que ontem.

Charles, com seu gracejo, interrompeu-me:
Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre.

Clarisse rebate o meu pensamento:
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.

Cecília levanta e dá meia volta pela poltrona e fala docemente:
Pergunto-te onde se acha a minha vida. Em que dia fui eu. Que hora existiu formada de uma verdade minha bem possuída.

Clarice apóia delicadamente a cabeça na mão e se reclina confortavelmente na poltrona e fala:
Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…

Acredito também que significar é muito limitado, prefiro ser insignificante e  livre. Ao sabor da vida… _continuei.

Charles arregala os olhos e sorri.
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito pra ser insignificante!

Ofereço um suco e Clarice toma o copo da bandeja e fala:
Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.

Charles com um olhar maroto muda o foco da nossa conversa:
A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração, sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam ,calar-me para ouvir, aprender com meus erros ,afinal, eu posso ser sempre melhor! Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar, a abrir minhas janelas para o amor. E não temer o futuro, A lutar contra as injustiças. Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade. Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar.

Clarice olha para Charles com simpatia e diz:
Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.

Eu estava boquiaberta e não conseguia mais falar nada, na verdade, estava deleitando-me com essa enxurrada intelectual.

Cecília intromete-se na conversa:
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Charles levanta, dá meia volta na poltrona e continua:
 Minha fé é no desconhecido,
em tudo que não podemos compreender por meio da razão.
Creio que o que está acima do nosso entendimento
é apenas um fato em outras dimensões
e que no reino do desconhecido há uma infinita reserva de poder.

Eu continuei:
Somos impotentes diante disto tudo. Mas temos que manter uma postura positiva diante da vida. Enquanto estamos aqui a vida acontece lá fora.

De repente começa a chover, chuva abençoada e entramos correndo para a sala de estar. Charles tira o seu relógio de bolso e espantou-se de como a hora passou rápido. 

E falou antes de se despedir:
Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco

Continuou:
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?

Caímos na gargalhada.

Charles, satisfeito, despediu-se e foi embora. Com as nossas gargalhadas ecoando em sua mente.


E neste momento, bateu-me um sono… uma letargia…. Preguiça gostosa de alma renovada. Despedi-me das minhas amigas e fechei os livros. Mas não os guardei na biblioteca, era para que eles permanecessem ali, sempre presentes na minha rotina, como os bons e velhos amigos os são.