quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Hoje acordei assim...

Hoje acordei assim…
Uma saudade de alguma coisa do meu passado recôndito…
Uma sombra de solidão paira sobre meu ser…
Hoje estou reticente…
Uma gastura sem faniquito,
Um cansaço sem motivo,
Não chega a ser uma melancolia desvairada!
Uma piscina sem água,
Um oceano sem mar
Não sei se é falta ou é excesso de algo...
Um dia assim que, muitas vezes, nem eu me agüento…
Tédio…
Uma moleza preguiçosa paira no ar,
Não sei se sinto ou não…
Mas também não tenho opção.
Hoje é isso aí….
Uma conseqüência de alguma coisa que não sei o que é…
O infinito me dá tédio…
E o finito que dá cansaço!
Talvez seja coisa de poeta…
Uma tristeza insondável que antecede a inquietude da alma…
Sigo pela inércia, pois hoje,  nada que eu faço me dá prazer
Só uma canseira de pensar.
Tédio inescrupuloso de viver!
Onde há uma fonte de sabedoria e deixar prá lá…
Não sei e também não faço questão de saber…
E o que existe é apenas e tão somente um cansaço insólito.


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